As placas dos veículos
brasileiros vão mudar novamente. A última reforma aconteceu em 1990, quando o
Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) trocou as então placas amarelas
pelas atuais brancas. Agora, no entanto, o novo modelo será padrão em todos os
países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela).
A nova placa será composta por
quatro letras e três números, com uma das letras embaralhada aos números. A
nova configuração dá direito a 450 milhões de combinações, contra 175 milhões
do atual modelo de três letras e quatro números em sequência. O tamanho da
placa permanece o mesmo: 40cm x 13cm.
Na última quinta-feira, o
Contran (Conselho Nacional de Trânsito) aprovou a medida por unanimidade no
Brasil. Por outro lado, não será necessária a troca de placas dos veículos
atuais pela nova. A mudança é opcional, mas também não será gratuita.
O novo emplacamento será
exigido apenas para os novos veículos ou para os antigos que trocarem de
município ou de categoria a partir da entrada em vigor da lei. O novo modelo
terá mudanças de design para padronizar a identificação dos veículos, aumentar
a segurança e facilitar a identificação de placas falsas.
A nova placa conterá: emblema
do Mercosul, nome e bandeira do país de registro, faixa holográfica, código
bidimensional 2D, hot stamp personalizado, ondas sinusoidais, domicílio de
registro (Estado e município) e a marca d'água.
As cores das letras e dos
números também vão identificar a qual categoria o veículo pertence. Diferente
das atuais placas, nas quais existe fundo vermelho para a destinação comercial,
por exemplo, o fundo de todas as novas placas será branco. O que mudará são
apenas as cores das letras: preto para carro particular, vermelho para
comercial, verde claro para carro especial, azul para oficial, laranja para
diplomático e roxo claro para carros de colecionadores.
A obrigatoriedade das novas placas veiculares, em padrão único para todo o Mercosul, foi adiada em um
ano no Brasil. A decisão tomada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran)
foi publicada no Diário Oficial da União.
Com a mudança, o novo modelo só será
obrigatório a partir de 1º de janeiro de 2017, e não mais em 2016, como estava
definido. Segundo o Ministério das Cidades, o adiamento acontece "para
reavaliação dos requisitos necessários estabelecidos pelo Mercosul e melhor
adequação das empresas".
Referencias:
Nenhum comentário:
Postar um comentário